ASHURA

O ano de 1433 d.H chegou, com isso vem os primeiros dias do mês de Muharram, e com isso a Ashura. Essa postagem tem como objetivo mostrar quais as diferenças desta celebração para Sunitas e Xiitas e como os xiitas de algumas partes do Brasil comemorarão a Ashura.

Ashura Sunita: Os sunitas acreditam que este é o dia que Moisés jejuou em gratidão a Deus pela liberação dos judeus do Egito. Na Sunnah se encontra uma passagem dizendo que o Profeta Muhammad (SAWS) jejuou nesse dia e pediu para que outros muçulmanos fizessem o mesmo. É tido como um dia de muitas bênçãos.
Ashura Xiita: É a celebração do martírio do Imam Hussein (AS), terceiro Imam dos xiitas e neto do Profeta Muhammad (SAWS) no dia de Ashura na Batalha de Karballah, no atual Iraque. A celebração dura dez dias e é vista como um tempo de lamentação e tristeza pela morte de Hussein (AS).



CELEBRAÇAO NO BRASIL:

MESQUITA DO BRAS (CENTRO ISLAMICO DO BRASIL)

As celebrações começam no dia 27 de Novembro de 2011, todos os dias após as orações do Maghreb (Crepúsculo) e Isha (Noite). Segue abaixo o convite para as celebrações:



MESQUITA DE FOZ DO IGUAÇU (SBIFI)



Começa hoje, sábado 26, ás 21h, na Sociedade Beneficente Islâmica de Foz do Iguaçu, o período de luto em memória ao Íman Hussein. Considerado pelos xiitas como o terceiro na linha de sucessão, o pregador foi assassinado junto com toda a família e 72 seguidores.
A Ashura – que significa sacrifício e morte – será realizada por dez dias. No décimo, o dia do luto maior, e lembrado os últimos momentos, antes da morte. Hussein era filho do Iman Ali, o primeiro sucessor do profeta Mohammad – o fundador do Islã.
O episódio ocorrido há 14 séculos é um dos mais trágicos durante a confirmação da última religião a ser proclamada, após o Cristianismo. O senhor dos Mártires como é chamado pelos seguidores teve a cabeça decepada e entregue a filha dele em uma bandeja de prata.
Segundo o Alcorão – livro Sagrado para os Muçulmanos – os golpes de espada, culminando com a morte do grupo foi apenas o ato final de um martírio de 40 dias sem água e nem comida.
Para reforçar o sentimento de luto, todo o prédio da Sociedade Beneficente Islâmica de Foz está sendo coberto com tecido preto. Nos dias de oração, homens e mulheres também vestem luto.
A narrativa da morte que acontece em estações é toda recitada, transformando o ambiente em um lamento. Este ano, como em anos anteriores, um sheik veio do Líbano para presidir os encontros.
A exemplo do ano passado, quando pela primeira vez a Husseinieh – Casa de Hussein – foi aberta comunidade, este ano também o convite é para todos.
Retirado de:

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